Outrora raridade...
Objeto de delito dos moçoilos da época.
Quão ricos se sentiam, se seus lábios se elevassem
Além da mão da donzela.
Desbravando a seda pura, a boca na carne trêmula
Do braço, banhado de alfazema.
Era o êxtase!
Porém aos malandros de plantão, pois no mundo sempre houve,
A boca era feita para o beijo, nunca o braço ou a mão.
E acontecia!
Atrás das palmeiras, embaixo do balcão,
Por trás da tia distraída, durante o ronco do patrão.
Que fossem rápidos, deixemos bem claro,
Caso alguém flagrasse o ato despudorado
Podia considerar-se marido, o pobre namorado.
O beijo nasceu com o mundo
Tímido, ousado, pedido, roubado.
Fingido, verdadeiro, seco ou molhado.
Como se vê e sabe,
O beijo, este tocar de lábios
Tão simples de definir.
É o verdadeiro fruto do diabo
Desde que Deus fez Eva existir
Objeto de delito dos moçoilos da época.
Quão ricos se sentiam, se seus lábios se elevassem
Além da mão da donzela.
Desbravando a seda pura, a boca na carne trêmula
Do braço, banhado de alfazema.
Era o êxtase!
Porém aos malandros de plantão, pois no mundo sempre houve,
A boca era feita para o beijo, nunca o braço ou a mão.
E acontecia!
Atrás das palmeiras, embaixo do balcão,
Por trás da tia distraída, durante o ronco do patrão.
Que fossem rápidos, deixemos bem claro,
Caso alguém flagrasse o ato despudorado
Podia considerar-se marido, o pobre namorado.
O beijo nasceu com o mundo
Tímido, ousado, pedido, roubado.
Fingido, verdadeiro, seco ou molhado.
Como se vê e sabe,
O beijo, este tocar de lábios
Tão simples de definir.
É o verdadeiro fruto do diabo
Desde que Deus fez Eva existir
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