Finada


 
Não sei o que dói mais
Magoarem a mim ou magoar a outro
E de não saber, a dor no peito ouço
Na voz velada, soturna, espaçada
Como deveria ser a voz de um morto.
Se morta de dor me encontro
Por mim finada e por ninguém mais
As palavras confessam em uníssono rouco
Não morres pela dor que te causam
E sim pela que causastes a outro.

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